quarta-feira, 14 de setembro de 2011

SOBRE O REENCONTRO

berto matys, francisco neto, getúlio moura
                                                                                                           
     ( texto: Francisco Neto)


Mais uma vez a Festa do Reencontro foi um sucesso. O melhor ainda foi amanhecer o dia no Moinho com o mágico e poeta, meu grande amigo Getúlio Moura. Não há nada mais prazeiroso do que reencontrar os amigos que fizeram parte da minha infância. Eu, Eugênio, Paulinho e Zé ângelo, viajamos no tempo e relembramos os bons tempos da nossa infância e adolescência na D. Pedro II, mas precisamente nas "Quatro Bocas" e nas imediações do mercado, onde vivi dos 2 aos 18 anos. Crescemos juntos e fazíamos da Praça do Mercado nosso "estádio" de futebol, carinhosamente chamado de "Estádio Municipal Valter Arranca Dedo". Jogar no paralelepípedo, descalços, era um risco e quase todos dias saía alguém com a cabeça do dedo esfolada. Um outro esporte favorito da turma, que incluía os filhos de seu Raimundo Valentim (Aldo(in memmorian), Dedé e Marujo), de Zé Ribeiro (Zé Alfredo, Jorge e Jailson), Antonio Gordura, (Toinho e Souza) e o filho de seu Luiz Sé, José, a quem chamávamos de Brizola, era apelidar quem passava pelo "estádio". Não raras vezes as partidas eram interrompidas para a meninada apelidar "babaquara", "seu Joaquim das bananas", Bezerro, Barrão, Becebé, entre outros. As vezes a turma achava pouco e fazia uma "incurssão" até a rua da frente para apertar a campanhinha da casa de Nenén de seu Djalma. Os banhos na maré (escondidos dos pais) também fazia parte das nossas traquinágens. Macau sempre me traz boas lembranças de um passado que se faz presente na minha memória e é exatamente por isso que jamais esqueço minha terra.

                                               maestro fábio comanda a filarmônica municipal
                                           dorotéa dantas, a cigarra do sal, abrindo a festa
                                           giovana paiva, uma das criadoras e fernando lopes
                                           dionê maciel, tirando onda com zé antonio menezes
benira, isabel e benise (irmãs de benito barros) recebem 
o troféu imperador da casqueira das mãos de aldenize lopes

6 comentários:

Anônimo disse...

Querida Regina,
Hoje, estou muito feliz, descobri o seu blog a partir do blog de Tião Maia, que visito com certa regularidade, buscando alimentar a minha alma. Preencher o espaço de saudade que existe em mim, quando penso na minha infância e adolescência muito bem vividas pelas ruas e recantos da minha terra querida “ MACAU”.
O espaço que você apresenta para o mundo é esteio para alimentar mais a minha paixão por Macau. Serei assídua leitora do Quatro Bocas, estávamos órfãos de espaços assim, de passeios como o que acaba de nós apresentar “Zorro”. Sem falar no voo que você deu no sete de setembro. Infelizmente, não foi possível ir à festa do reencontro, mas o 7 de setembro é uma data que guardo com muito carinho, sempre me reporta a Macau da minha infância/adolescência, a “furiosa na frente” , e nós atrás.
Vida longa ao “Quatro Bocas”!
Um abraço afetuoso,
Ceiça

Regina Barros disse...

QUERIDA CEIÇA, AGRADEÇO SUA AMABILIDADE. O ESPAÇO ESTÁ CRIADO COM ESSA FINALIDADE. TODOS NÓS SENTIMOS TANTA SAUDADE PORQUE VIVEMOS UM TEMPO MUITO FELIZ EM MACAU E DESEJAMOS IMENSAMENTE RESGATAR ESSA MEMÓRIA, QUE, AFINAL, É O RESTA. DESDE JÁ CONTO COM VOCÊ COMO COLABORADORA DO BLOG, MANDE AS ORDENS, VOCÊ ESCREVE TÃO BEM...ABRAÇO.

Anônimo disse...

Parabéns Regina!Adorei seu blog.Ele já se encontra nos meus favoritos.Beijão.
Josélia.

Anônimo disse...

As irmãs Barros continuam maravilhosamente lindas. Isabel continua linda e é, sem dúvida, a mais bela macauense de todos os tempos. Eu confesso que sou apaixonado pelas três.

Haroldo Martins disse...

Regina de Fátima!!! Querida Rell, que bom saber que vc criou este espaço para relembrar os fatos e acontecimentos da nossa terra, dos velhos carnavais, das boas e gostosas farras, da convivencia saudável e agradavel dos amigos e companheiros, enfim de tudo que acontece e aconteceu em Macau, escrito da forma que só vc consegue descrever. Um beiiiiijão amiga!!!!

Anônimo disse...

Não conheço ninguém mais apaixonado por Macau do que Toinho, nosso querido Zorro. Mesmo morando há 20 anos no RS, ele vem 3 vezes por ano a Macau. Conhece como poucos as histórias daqui mesmo morando nos pampas.
Nessa oportunidade tive o prazer de conversar bastante com ele que me revelou histórias hilárias de uma Macau que não mais existe.
Vanessa, Macau, RN