quarta-feira, 30 de novembro de 2011

adeus às ILUSÕES...


... e o POVO parece ser tão FELIZ, que me faz cantar uma velha e predileta canção da Rita Lee:
Baby Baby
Não adianta chamar
Quando alguém está perdido
Procurando se encontrar
Baby Baby
Não vale a pena esperar
Oh! Não!
Tire isso da cabeça
Ponha o resto no lugar
Ah! Ah! Ah! Ah!
Tchu! Tchu! Tchu! Tchu!
Não!
Oh! Oh! Ah!
Tchu! Tchu! Ah! Ah!...
     

Eu mentiria se falasse que estou indiferente ao processo eleitoral. Não é isso. O que acontece comigo – e ao que parece tomou conta de muita gente – é tédio. O tédio de quem não acredita mais nos partidos políticos e em suas propostas. Onde é mesmo que foi parar a coerência partidária que alimentava nosso apimentado discurso nos anos 80 e nos diferenciava dos “outros”?
Enquanto o ócio político nos consome e nos trava, o povo, encantado com circo, pão, comissão, vira massa de manobra nas bem urdidas tramas palacianas.

Que Deus salve Macau!!!

5 comentários:

Anônimo disse...

Eu tenho medo que o caso de MACAU seja de eutanásia!

Anônimo disse...

Suponhamos que todos os postulantes a prefeito de Macau queiram o bem da nossa cidade; o desenvolvimento, a cultura, o futuro dos nossos jovens. Que estejam desprendidos de vaidade pessoal, não querem fazer malversação do dinheiro público ou tão-somente prestígio e visibilidade. Seria ótimo, ou não? Não posso acreditar que Zé Antonio, Bosco Afonso, Kidinho, Eduardo Lemos, Flávio Veras, Djane, Vilma Pinheiro, Vilma Rejane, Regina Barros, os órfãos de Benito (que agora gravitam na órbita de João Evangelista), A Cobra, O próprio João Evangelista, Peixe Podre todos pensam no bem de Macau mais estão em lugares opostos e se digladiam, se ofendem. Isse é o reflexo da política partidária. Essas pessoas, por tudo que representam para Macau, não poderiam, jamais, está em lados opostos. Deveriam se unirem em prol do bem da nossa tão querida terra que a cada dia perde a sua identidade. Todos têm história e não há nenhuma mácula na biografia de nenhum deles a não ser as especulações que a luta partidária e cruel, em busca do poder, permite. É uma pena. Tanta gente linda e boa mas irremediavelmente separados por siglas. Até quando?
Graça Simbini Machel Mandela.
Rio dos Cavalos, Macau

Anônimo disse...

Atire a primeira pedra.
Por um apaixonado, eterno escravo do capricho das mulheres. Ninguém ama impunemente.
"Sofrer por amor não é um escolha, é uma arte. O homem gosta de sentir aquela dor que aperta o peito e afrouxa as articulações. Gosta de beber para esquecer, sabendo que isso só o fará lembrar ainda mais. Porque sofrer faz parte da natureza humana. Precisamos do descontrole para nos redescobrir mais fraco ou mais forte. Por mais contraditório, a desordem nos ordena. Refaz nossos próprios conceitos e obriga-nos a crescer enquanto indivíduos, pelo menos até o próximo amor.
O desespero é uma fuga para os impacientes. Mas só os que resistem conseguem fazer do sofrer por amor uma poesia. É o silêncio e a impossibilidade da exposição que torna tudo universal, intocável aos olhos e literário aos que sabem escrever as sensações. Para uns, a dor pode ser fatal, mas para outros é um arremesso às alturas da própria compreensão.
Sem o amor e o seu sofrimento o mundo seria menor. Não teríamos o Taj Mahal, os poemas de Lorca, as cores de Frida Kahlo, nem a obra de Vinícius, o maior dos dependentes. Ele foi quem mais conheceu essa amargura. Amou uma dezena de vezes oficialmente e escondeu para si tanto sofrimento que daria uma nova bossa nova. Vinícius gostava de se apaixonar e vivenciar a aflição da conquista. Mas a paixão é efêmera como as intervenções urbanas. É preciso sofrer com controle, do contrário, tudo será efêmero. A dor da saudade é um vinho que se toma taça a taça.
Deixar ou ser deixado é só um detalhe. Por isso, aos que deixaram de amar, não tenha pena do outro em seu leito de ansiedade. Deixe-o sentir todas as dores que lhe cabem e, assim, evite os assaltos que só competem às paixões. Mesmo os que amam precisam pensar nisso. Sentir saudade é necessário mesmo às almas gêmeas. A angústia da espera, a solidão que nos faz pensar na falta, o vazio da cama que não pode ser preenchido pelos travesseiros… a mudez em frente à televisão. Tudo é necessário. Carecemos sofrer porque precisamos ver o que vem depois do caos..."

Marlon Costa disse...

Em poucas palvras vc expressou o sentimento de muitos que amam Macau.

Pena que poucos têm essa percepção e,por isso,a terrinha vai sendo governada por quem menos merece!

Fico pensando igual ao amigo que se refere a eutanásia,em relação ao povo macauense...será em?

celia marie menezes disse...

Regina, adorei este comentario que começa...Atire a primeira pedra...amei estes neurônios turbinados...xerão..Celia MMs