VIVENDO e aprendendo a BLOGAR
Se as promessas são marrons, as desculpas sempre serão amarelas para quem não atualiza o blog como deveria, deixando uma meia dúzia de amáveis leitores desapontados. Não gostaria que fosse assim, e não será, garanto. É que ainda estou em trânsito entre Natal e Macau, e na Ilha ainda não disponho de internet. É isso. Existe também um propósito bem pessoal na minha busca por uma vidinha calma e sossegada: Postar com absoluta tranquilidade, despretensiosamente, sem pressa nem muito menos aperreio. Pois, hoje, bem longe de mim a correria de uma pauta diária...
Jornal O Independente de Macau da China |
Pensando nisso, e sentindo as virtuais navalhadas de uma certa leitora que descobri em terras pernambucanas, me veio à lembrança alguns bons dias de conversa correndo solta nas mesas das pioneiras barracas de Camapum, regada a cerveja bem gelada e peixe frito. Certa vez, privilegiadamente, desfrutava da companhia do querido doutor Amaury Bezerra, sua companheira Socorro Faustino e do jurista Láercio Bezerra, ex-promotor macauense. Dr. Láercio contava muito bem histórias de antigamente e relembrava as aventuras de quando foi redator-chefe de O INDEPENDENTE, jornal ligado ao ex-prefeito Albino Mello que circulava no final dos anos 50. Sempre bem humorado Laércio contou que por várias razões a periodicidade do jornal deixava muito a desejar provocando reclamações dos ávidos leitores. Certo dia, já cansado de dar explicações pelos atrasos do periódico, quando alguém lhe perguntou: 'Laércio, cadê o Jornal, por que não sai?', ele detonou: -"É que ele é tão INDEPENDENTE que só sai quando QUER!". Bom demais.
3 comentários:
srrsrsrrrsrs
Finalmente!
Querida Regina,
Estou adorando. Estais a construir um arco-íris.
Eu adoro arco-íris, são de uma magia fantástica. Eles me levam a minha infância em Macau, nos meses de março a junho, eles apareciam lindos, radiantes, anunciando chuva... E, como água era coisa rara em Macau, e chuva também. Ao primeiro sinal ficávamos ansiosos (eu e meus irmãos) pelo maravilhoso banho de chuva, nas “biqueiras” dos armazéns de Cosme Rodrigues dos Reis (aquilo lá, na verdade, era uma enorme cachoeira). Poxa! Viajei no tempo... Obrigada, tá valendo!
Ceiça
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